segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Sintomas e Evolução da EA

Surge com poucas dores na coluna lombar que com o passar do tempo pode ir piorando, persistindo por mais de 3 meses. Dores essas associadas à rigidez matinal que durante o dia não tem muita intensidade, porém, de noite tem uma forte intensificação, gerando muito sofrimento no espondilítico. As dores melhoram com o movimento e pioram com o repouso, assim, muitos médicos aconselham seus pacientes a fazerem aeróbica, dança, jumping, caminhada diária ou qualquer tipo de exercício que estimule os movimentos do corpo, afim de não dar espaço para evolução da doença e inflamação das articulações.

As dores têm origem nas articulações sacroilíacas (parte do bumbum), podendo apresentar-se por um combo de problemas que geram um mal estar absurdo, como por exemplo: sentem-se cansados, perdem apetite e peso, e podem ter anemia. Isso tudo de início, já para assustar e causar a depressão. Dessa maneira, um acompanhamento psicológico, familiar, social é muito importante para o espondilítico suportar o choque de sentir o início da doença em seu corpo.
1ª Fase:
Dores nas nádegas, parte de trás das coxas e pela parte inferior da coluna (LOMBAR). Além de dores referidas às faces posteriores das coxas, até os joelhos (CIÁTICA). No começo é muita dor em diversos locais, você fica confusa e por este motivo vem até o difícil diagnóstico dos médicos, pois se não aparecer nada nas imagens (o que acontece geralmente no início) ele terá de analisar e tirar conclusões pelas suas características clínicas.
2ª Fase:
A inflamação das articulações entre as costelas e a coluna vertebral pode causar dor no peito, que piora com a respiração profunda, sentida ao redor das costelas. Espasmo muscular paravertebral e as limitações funcionais, que contribuem para o desenvolvimento ela, “postura de esquiador”, caracterizada pela retificação da coluna lombar, acentuação da cifose dorsal e retificação da coluna cervical projetada para frente.
3ª Fase:
Os ossos das vértebras da coluna crescem, formando pontes entre as vértebras, às vezes envolvendo completamente as juntas, impedindo assim que ela se mova, causando a rigidez denominada anquilose. A EA leva a redução da expansão torácica, do volume residual funcional e finalmente da capacidade vital da pessoa. Pode surgir logo uma “espondilite deformante” com encurvamento ventral.